"E por enquanto ela não tinha nada a lhe dar, senão o próprio corpo. Não, nem o próprio corpo talvez: pois com os amantes que tivera, ela como que apenas emprestava o seu corpo a si própria para o prazer, era só isso, e mais nada."
Tive um amor de primavera Um amor como teve Lisbela Amor de fazer mala e pegar estrada Amor de causar inveja Um amor surpreendente De inventados presentes Com pipoca a luz de vela De riso, lágrima, de emoção Amor puro, amor canção Um amor diferente, inteligente Amor que só sabe a gente Um amor mansinho, devagarzinho Feito Caetano quando com seu canto Canta preguiçoso bem baixinho Um amor de amarelos lindos Refletido pelos ipês floridos Tive um amor como Chico Um amor intenso, inventado Amor sem igual, um amor bonito Um amor de jeitinho gostoso Amor prazeroso com gozo Tive um amor demais Com bossas e sambas Com prosas e danças De vinho e de violão Versos, poemas e poesias Tomaste meu coração. Eu tive amor de brincadeira Um amor pra vida inteira Eu tive...
Passe umas pinceladas de alegria no rosto, um pouco de brilho nos olhos, exale cheiro de flores, mostre do arco-íris as sete cores. A vida pode se tornar um doce. Tão doce feito mel e simplesmente bela como um pedacinho de céu. Seja sempre criança, admire o novo, surpreenda com atitudes mínimas, se encante com pouca coisa... Não passe pela vida despercebido.
“A nossa conduta se da pela freqüência com que repetimos as coisas.”
Certo sujeito Quase perfeito De pouco defeito Era bem largo Porem bem estreito Coloquei no esquerdo Lado do peito Levando com zelo Cuidei bem direito Quando pensei-o Ter sido bem feito
O que do amor
Surgira efeito
Por algum ensejo Foi-se desfeito Nem mesmo no beijo Tivera mais jeito Não teve outro meio Partiu sem receio Levou todo afeto Se foi por inteiro Aquele sujeito Belo sujeito...
Diariamente, Se me permito eu choro E se permito se achega a solidão E a melancolia também Meu olhar se entristece Minhas palavras não soam bem Meus dedos ao violão Nem um mísero dedilhado obtêm
Se me permito eu sofro E se permito me domina a dor Levando-me a uma busca insensata Por quê? Pra que? Costumeiras perguntas desatinadas Que escurece o meu coração E não me levam a nada
Mantenho-me então na dura relutância Pois a vida pode ser um árduo acostumar Pra manter da escuridão a distância Levar o coração pra tomar sol Pode ser um bom começo Mesmo que a força E diariamente.
A Dona Melancolia nem me procura mais ...É que me fiz amiga da senhora Felicidade E aquela que quis comigo ter intimidade, A Melancolia,
Dona de me deixar sem alegria, Só permito que sinta falta da minha companhia.
E a menina liberdade, sim menina... Pois pra mim é ainda de pouca idade Quis também construir comigo amizade E pra falar a verdade Estamos nos dando bem Convivendo com facilidade Eu, ela e a tal da Felicidade.