A auréola já não a circulava como antes. Agora fazia um todo,
num embaçado de neblina e nuvem negra.
Faixas em movimento percorriam a viagem.
Olhos de gatos abertos com o reflexo do farol.
À beira, verde em extensão. E ela a refletir pela janela.
Quanto desajeito, desarrumo, desajuste.
Já não se exprime nem mesmo em uns poucos versos,
o gosto do que está interno.
A válvula de escape não se encontra.
O medo e a dor se apoderaram.
E o desejo de mudança permeia o consciente
e o inconsciente nos pesadelos, nas noites de insônia.
A mudança é alcançável,mas a atitude está inerte.