
domingo, 26 de dezembro de 2010
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
recordar
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
O que será

Que me bole por dentro, será que me dá
Que brota à flor da pele, será que me dá
E que me sobe às faces e me faz corar
E que me salta aos olhos a me atraiçoar
E que me aperta o peito e me faz confessar
O que não tem mais jeito de dissimular
E que nem é direito ninguém recusar
E que me faz mentir e me faz suplicar
O que não tem medida, nem nunca terá
O que não tem remédio, nem nunca terá
O que não tem receita
Chico Buarque
sábado, 27 de novembro de 2010
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Não defina. Sinta!
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Quando a vida ficou mais interessante

"Se alguém me perguntar quando comecei a sentir a minha vida mais interessante, eu tenho a resposta na ponta da língua: quando comecei a me interessar mais por mim. A ser mais gentil comigo. A dar menos espaço ao que não tem importância e a respeitar o tamanho do que, de fato, me importa. A querer me conhecer melhor. A ter bem menos pressa pra chegar sei lá onde. A apurar o ouvido pra sentir a música das coisas mais simples, que cantam bonito e muitas vezes baixinho. Quando comecei a me enjoar da mania de tentar entender tanto e abri o coração para apreciar mais. Quando comecei a buscar conforto em estar na minha companhia."
Ana Jácomo
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Música de Brinquedo
Fantástico demais...
Disco gravado com instrumentos de brinquedo.
O diferente me encanta...
terça-feira, 2 de novembro de 2010
Dos poetas e das poesias...

Inspirados em momentos, tantos
Movidos a sentimentos
Com fatos se tornando palavras
Frases vão se fazendo
De linha sobre outra
O verso vai acontecendo
Com rimas ou sem
Sentido tem
Nada de grafias corretas
Que perdoe a língua
A nós todos os poetas.
“Que se dane a língua
Meu sentimento não tem gramática,
Meu sofrer não se pode ortografar...” (Flávio Teixeira)
Movidos a sentimentos
Com fatos se tornando palavras
Frases vão se fazendo
De linha sobre outra
O verso vai acontecendo
Com rimas ou sem
Sentido tem
Nada de grafias corretas
Que perdoe a língua
A nós todos os poetas.
“Que se dane a língua
Meu sentimento não tem gramática,
Meu sofrer não se pode ortografar...” (Flávio Teixeira)
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Essa tal vontade...
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Quem és?

É bom um bocado
Seja chuva caindo ou
Sob um céu estrelado
Trocar beijo molhado
Abraço forte apertado
Carinho de nariz gelado...
De que jardim você voou?
Faze-me sentir como flor
Extrai de mim perfume e beleza
Com imensurável delicadeza
Terás mãos de jardineiro?
Quem és tu belo moço
Que tão pouco ao seu lado
É de imenso bom grado?
Carla Cardoso
Seja chuva caindo ou
Sob um céu estrelado
Trocar beijo molhado
Abraço forte apertado
Carinho de nariz gelado...
De que jardim você voou?
Faze-me sentir como flor
Extrai de mim perfume e beleza
Com imensurável delicadeza
Terás mãos de jardineiro?
Quem és tu belo moço
Que tão pouco ao seu lado
É de imenso bom grado?
Carla Cardoso
domingo, 10 de outubro de 2010
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Despedida

Que na lágrima caída
Mesmo que doída a despedida
Seja forte o meu coração
Pra ir embora dessa dor que chora
Que a chuva que cai lá fora
Lava tudo nesse momento agora
Sem deixar poeira de tristeza em mim
Pois já vem chegando Dezembro
Que o desejo de felicidade
De viver uma inventada realidade
Seja permanente...
Carla Cardoso
domingo, 3 de outubro de 2010
Refugiar-me
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
Um desejo...
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
O grito reprimido

Estou cansado de elevar prece
Àquele que o dizem ser capaz
De transformar tudo em breve
Mas que nada dá ao que carece
Minha causa é palpável
A dor que sinto é estomacal
Não é superficial
Não vê que se tenho um prato
Este é vazio e fundo
Enquanto o seu é farto
Não vê que meu labor é árduo
E seu trabalho adubo
Pra nutrir seu lucro
Sabes bem que minha fome
Da sua ganância é fruto
E que meu cansaço
É que lhe proporciona luxo
Que minha ignorância
É que te faz astuto
Oh homens da opressão
Chega de alienação
Cessem a exploração
Larga de hipocrisia, de vaidade
Deixa livre a oprimida humanidade.
Carla Cardoso
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Seu riso
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
terça-feira, 14 de setembro de 2010
domingo, 12 de setembro de 2010
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Inscrições- Dade Amorim

lembrar alguém
descolado
irreverente
libertário
que não arranha
e desconhece
contente
os protocolos
é quase ser feliz
amigo bem-amado
sempre capaz de voar
e rir e comover
tudo que diz e faz
fala de novos caminhos
e de paz
de um mundo delicioso
inexplicavelmente íntimo
e amoroso
como um ninho
de que galáxia em flor
você voou?
Dade Amorim.
domingo, 5 de setembro de 2010
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Só
terça-feira, 31 de agosto de 2010
...era só isso
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
"Eu possa me dizer do amor (que tive)"

Tive um amor de primavera
Um amor como teve Lisbela
Amor de fazer mala e pegar estrada
Amor de causar inveja
Um amor surpreendente
De inventados presentes
Com pipoca a luz de vela
De riso, lágrima, de emoção
Amor puro, amor canção
Um amor diferente, inteligente
Amor que só sabe a gente
Um amor mansinho, devagarzinho
Feito Caetano quando com seu canto
Canta preguiçoso bem baixinho
Um amor de amarelos lindos
Refletido pelos ipês floridos
Tive um amor como Chico
Um amor intenso, inventado
Amor sem igual, um amor bonito
Um amor de jeitinho gostoso
Amor prazeroso com gozo
Tive um amor demais
Com bossas e sambas
Com prosas e danças
De vinho e de violão
Versos, poemas e poesias
Tomaste meu coração.
Eu tive amor de brincadeira
Um amor pra vida inteira
Eu tive...
Carla Cardoso.
Um amor como teve Lisbela
Amor de fazer mala e pegar estrada
Amor de causar inveja
Um amor surpreendente
De inventados presentes
Com pipoca a luz de vela
De riso, lágrima, de emoção
Amor puro, amor canção
Um amor diferente, inteligente
Amor que só sabe a gente
Um amor mansinho, devagarzinho
Feito Caetano quando com seu canto
Canta preguiçoso bem baixinho
Um amor de amarelos lindos
Refletido pelos ipês floridos
Tive um amor como Chico
Um amor intenso, inventado
Amor sem igual, um amor bonito
Um amor de jeitinho gostoso
Amor prazeroso com gozo
Tive um amor demais
Com bossas e sambas
Com prosas e danças
De vinho e de violão
Versos, poemas e poesias
Tomaste meu coração.
Eu tive amor de brincadeira
Um amor pra vida inteira
Eu tive...
Carla Cardoso.
terça-feira, 24 de agosto de 2010
Bom dia amor!
Enamorar à harmonia de um belo dia
Um abraço e um beijo bom
Um canto tanto me encanta o tom
Um amanhecer de domingo preguiçoso
Um bom dia com café gostoso
Pão de sal, de ló, de queijo e outro beijo
Bolo, bolacha, requeijão e carinho na mão
Manhãs demoradas de bom gosto ao seu lado
E pra despertar, riso e abraço apertado
Carícias macias do meu pé no seu
Ao seu ouvido sussurro o desejo meu
Amor lá na cama de volta a chamar
Belos e infindos eram os dias
Eu, você e nossas manias...
(Carla Cardoso)
Sentimental
“Eu só aceito a condição de ter você só pra mim
Eu sei, não é assim, mas deixa eu fingir e rir.”
Los Hermanos.
Los Hermanos.
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Todos os dias...

Passe umas pinceladas de alegria no rosto, um pouco de brilho nos olhos, exale cheiro de flores, mostre do arco-íris as sete cores. A vida pode se tornar um doce. Tão doce feito mel e simplesmente bela como um pedacinho de céu. Seja sempre criança, admire o novo, surpreenda com atitudes mínimas, se encante com pouca coisa...
Não passe pela vida despercebido.
“A nossa conduta se da pela freqüência com que repetimos as coisas.”
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Afeto e efeito

Certo sujeito
Quase perfeito
De pouco defeito
Era bem largo
Porem bem estreito
Coloquei no esquerdo
Lado do peito
Levando com zelo
Cuidei bem direito
Quando pensei-o
Ter sido bem feito
Quase perfeito
De pouco defeito
Era bem largo
Porem bem estreito
Coloquei no esquerdo
Lado do peito
Levando com zelo
Cuidei bem direito
Quando pensei-o
Ter sido bem feito
O que do amor
Surgira efeito
Por algum ensejo
Foi-se desfeito
Nem mesmo no beijo
Tivera mais jeito
Não teve outro meio
Partiu sem receio
Levou todo afeto
Se foi por inteiro
Aquele sujeito
Belo sujeito...
(Carla Cardoso)
Foi-se desfeito
Nem mesmo no beijo
Tivera mais jeito
Não teve outro meio
Partiu sem receio
Levou todo afeto
Se foi por inteiro
Aquele sujeito
Belo sujeito...
(Carla Cardoso)
domingo, 15 de agosto de 2010
Acostumar...

Diariamente,
Se me permito eu choro
E se permito se achega a solidão
E a melancolia também
Meu olhar se entristece
Minhas palavras não soam bem
Meus dedos ao violão
Nem um mísero dedilhado obtêm
Se me permito eu sofro
E se permito me domina a dor
Levando-me a uma busca insensata
Por quê?
Pra que?
Costumeiras perguntas desatinadas
Que escurece o meu coração
E não me levam a nada
Mantenho-me então na dura relutância
Pois a vida pode ser um árduo acostumar
Pra manter da escuridão a distância
Levar o coração pra tomar sol
Pode ser um bom começo
Mesmo que a força
E diariamente.
(Carla Cardoso)
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Não sou
Sou o que tento ser
E as vezes o que tento não ser
Sou o que não era a um segundo atrás
E o que não serei após esse segundo
Sou defeito, imperfeito sujeito
Sou mudança que tenta e não alcança o que é ser
Sou desejo,
Sou vontade,
Sou querer,
Sou um estar ser
Sou agora, nesse instante
Transição incessante
Processo, trajeto, transformação
No entanto, jamais tentei ser o que não era
Pois na verdade nunca fui o que sou
Nem mesmo o sou
Mas sempre me esforcei
E pra mim ninguém é
E nem vai ser
O viver é assim
Mudança constante
Eterno Devir.
(Carla Cardoso)
E as vezes o que tento não ser
Sou o que não era a um segundo atrás
E o que não serei após esse segundo
Sou defeito, imperfeito sujeito
Sou mudança que tenta e não alcança o que é ser
Sou desejo,
Sou vontade,
Sou querer,
Sou um estar ser
Sou agora, nesse instante
Transição incessante
Processo, trajeto, transformação
No entanto, jamais tentei ser o que não era
Pois na verdade nunca fui o que sou
Nem mesmo o sou
Mas sempre me esforcei
E pra mim ninguém é
E nem vai ser
O viver é assim
Mudança constante
Eterno Devir.
(Carla Cardoso)
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Estamos nos dando bem
A Dona Melancolia nem me procura mais
...É que me fiz amiga da senhora Felicidade
E aquela que quis comigo ter intimidade,
A Melancolia,
...É que me fiz amiga da senhora Felicidade
E aquela que quis comigo ter intimidade,
A Melancolia,
Dona de me deixar sem alegria,
Só permito que sinta falta da minha companhia.
E a menina liberdade, sim menina...
Pois pra mim é ainda de pouca idade
Quis também construir comigo amizade
E pra falar a verdade
Estamos nos dando bem
Convivendo com facilidade
Eu, ela e a tal da Felicidade.
(Carla Cardoso)
Só permito que sinta falta da minha companhia.
E a menina liberdade, sim menina...
Pois pra mim é ainda de pouca idade
Quis também construir comigo amizade
E pra falar a verdade
Estamos nos dando bem
Convivendo com facilidade
Eu, ela e a tal da Felicidade.
(Carla Cardoso)
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
quinta-feira, 29 de julho de 2010
quarta-feira, 28 de julho de 2010
Não entendo.

Não entendo. Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender. Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras. Sinto que sou muito mais completa quando não entendo. Não entender, do modo como falo, é um dom. Não entender, mas não como um simples de espírito. O bom é ser inteligente e não entender. É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida. É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice. Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco. Não demais: mas pelo menos entender que não entendo.
terça-feira, 27 de julho de 2010
Eu escrevo sem esperança...
Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro... Clarice Lispector
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Coisa Boa...
sábado, 17 de julho de 2010
Boa Lembrança
E você eu levo comigo
No cantinho da minha caixa
De boas lembranças
E num papel bonito
E bem embrulhado
Com fita colorida
E um laço forte
Que é pra ter a sorte
De levar sempre em mim
Quem muito me fez sorrir
Mas se esta for perdida
Oh meu amor, não me culpe
Não será por permissão minha
Entendas...
Até mesmo as melhores lembranças
São as vezes esquecidas.
(Carla Cardoso)
No cantinho da minha caixa
De boas lembranças
E num papel bonito
E bem embrulhado
Com fita colorida
E um laço forte
Que é pra ter a sorte
De levar sempre em mim
Quem muito me fez sorrir
Mas se esta for perdida
Oh meu amor, não me culpe
Não será por permissão minha
Entendas...
Até mesmo as melhores lembranças
São as vezes esquecidas.
(Carla Cardoso)
Seguir
Quero então seguir e
Seguir sem amores,
Sem dores, nem rancores
Distante de sentimentalismos
E de ilusões
E quero estar
E quero ser
Ser eu
Ser minha
Ser sua
E embarcar nessa aventura
Que me incita a tal loucura
Tão cremosa e pura...
Permitindo-me
Aos devaneios, as fantasias
As mais delirantes
Os mais provocantes
Desejos...
O amor...?
A nenhum conceito seu
Vou agora me aderir
E por isso eu suprimo
E o dispenso...
Pois por você eu sinto calor
E isso basta.
(Carla Cardoso)
Seguir sem amores,
Sem dores, nem rancores
Distante de sentimentalismos
E de ilusões
E quero estar
E quero ser
Ser eu
Ser minha
Ser sua
E embarcar nessa aventura
Que me incita a tal loucura
Tão cremosa e pura...
Permitindo-me
Aos devaneios, as fantasias
As mais delirantes
Os mais provocantes
Desejos...
O amor...?
A nenhum conceito seu
Vou agora me aderir
E por isso eu suprimo
E o dispenso...
Pois por você eu sinto calor
E isso basta.
(Carla Cardoso)
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